Review de 2024
2024 foi um ano incrível! A pandemia já foi deixada bem atrás, as bandas não só retomaram a normalidade como atingiram a velocidade cruzeiro. Neste texto pretendo resumir o que foi o ano de 2024 no que toca a concertos. Quero apenas fazer o disclaimer de que esta é meramente a minha opinião pessoal, e apenas constam concertos em que tive oportunidade de assistir.
Seguir-se-á a seguinte estrutura:
- Metal: a) Melhores concertos; b) Bandas nacionais; c) Prémios
- Outros géneros
- Festivais
Focando no Metal inicialmente, segmentando naquilo que são as bandas internacionais e as bandas nacionais. Passando um pouco pelos géneros contíguos ao Metal, e finalizando com os festivais.
1.Metal
a) Melhores concertos
De janeiro a dezembro foi sempre a bombar. Deixo então o Top
20 de concertos:
1º Hellripper (janeiro - RCA)
Por muitas bandas que pisassem o solo tuga, durante estes
já passados 365 dias, nenhuma, reafirmo nenhuma, consegui deixar o legado de
Hellripper. Foi um som maravilhoso, um ambiente de pura loucura e muito diversão
metálica. Rock‘n’Roll dinâmico e sombrio. Black Metal com intrusões de puro
Thrash. Este concerto concentra aquilo que um gig deve ser: comunhão perfeita
entre plateia e banda, de uma simbiose riquíssima e natural.
Hellripper volta este ano, no festival SWR Barroselas, e eu
não posso de deixar de enfatizar: Vão ver esta banda incrível!
2º Onslaught (agosto – Milagre Metaleiro)
Eu conhecia apenas uma música desta brilhante banda. A
verdade é que no Milagre Metaleiro esta banda deu tudo aos fãs. E com um Thrash
Metal super afiado lançou uma aura de puro Metal a todos os que estavam no
recinto, e até acordou aqueles que se aventuraram a ir mais cedo para o campismo (o arrependimento deve ter batido forte).
O melhor ambiente de todo o fest e com um som bombástico que fustigou
maravilhosamente os tímpanos de todos os crentes na lei metálica. De todas as
bandas que irão aqui surgir neste top esta é sem sombra de dúvida, aquela que foi
a maior surpresa. Escusado será dizer que passei os dias seguintes a percorrer
os seus álbuns.
Recomendo vivamente que oiçam esta banda! Para todos os fãs
de Thrash!
3º Kreator (dezembro – Sala Tejo)
A melhor forma de acabar o ano, musicalmente, pelo menos
para mim. Kreator não requer qualquer tipo de apresentações, bastava notar a
mega perigrinação de norte a sul que se dirigiu (alguns por duas vezes,
atendendo ao que aconteceu na primeira tentativa de concerto), à Sala Tejo.
Thrash Metal puro e cru, mas também refinado e melódico, em suma há um tema de
Kreator para cada um de nós. Tivemos direito a uma extensão do setlist, o que tornou
toda a experiência musical ainda mais profunda. Em termos de ambiente este foi
o concerto!
4º Uada (agosto – Vagos)
Brilhante! Atmosférico! Uma experiência de requinte musical!
Uada deu o melhor concerto do Vagos 24, e fê-lo de uma forma tão natural que
até fico arrepiado só de lembrar. Foi quase como se todos no recinto, tivessem
migrado, cosmicamente, para um plano paralelo enquanto aquelas melodias menores
se permeavam e entranhavam, no interior do nosso córtex auditivo. Uma sessão de
hipnose coletiva alguns poderão alegar. Para mim foi um dos melhores concertos, e levo bem
guardado no coração.
Um à parte, esta é uma excelente banda para aqueles que se queiram
atrever a entrar no pântano sombrio e belo que é o Black Metal.
5º Sodom (agosto – Milagre Metaleiro)
Este foi o ano dos Big 4 do Thrash Teutónico em solo
lusitano. Como tal seria expectável que os Sodom surgissem algures no top. Com
umas malhas estonteantes e uma energia altamente contagiante, conquistaram o
Milagre Metaleiro logo no primeiro dia. O som estava no ponto perfeito; O
ambiente estava ao rubro; A dualidade banda-público era demiúrgica. O resultado
foi um dos melhores concertos do ano. Com o Thrash Metal muito poderoso com
letras afiadas e pensadas, que foram arremessadas como granadas de critica
social.
6º Dream
Theater (Novembro – Meo Arena)
Uma das minhas bandas preferidas, e como tal teria de ser
inserida algures nesta escadaria. Com uma performance flawless, e com um
público que se entregou cegamente aos virtuosos. O ponto negativo é mesmo o
estado da voz do vocalista (que claramente está uns níveis abaixo dos
restantes), e a própria sala (que dependendo de onde nos encontrávamos) com
suas habituais e indesejáveis reflexões e refrações de som. Apesar de tudo
isso, o concerto foi incrível e é muito bom ter o Portnoy de volta.
7º
Decapitated (março – LAV)
A tour dos 20 anos de um dos melhores álbuns de Death Metal.
Momento de celebração, momento de recordação. Noite de festa, noite de muito mosh
pit. A banda entregou o álbum Nihility de forma tão sublime, que aqueles cerca
de 40min pareceram uns efémeros 5segundos, que voaram de forma tão hábil. O ambiente
estava top ao ponto da banda se emocionar com tamanha dedicação da parte do público
metaleiro.
8º Destruction (junho – NADA Fest)
Mais um dos nomes do Big 4 do Thrash Teutónico. Destruction
arrasou por completo a cidade de Beja! Com os seus temas bem agressivos e
rápidos (ou isto não fosse Thrash Metal) lançaram um setlist de pura bruxaria sonora,
que enfeitiçou todos os que rumaram ao Alentejo. Inesquecível esta atuação.
9º Rotting
Christ (outubro – Under the Doom)
Black Metal melódico do mais belo que existe. Riffs
poderosos aliados a um ambiente de muita festa. Um concerto cheio de energia e
vivacidade, um pouco diferente do que habitualmente se presencia num gig de Black
Metal. Deixaram todo o público a querer mais.
Poderá ser possível assistir no Milagre Metaleiro em agosto.
10º Pestilence
Muitas vezes são categorizados como um dos Big 4 do Death
Metal Progressivo, e a verdade é que são altamente influenciadores no género e
a suas variantes e evoluções como o Death Metal Técnico. O ambiente estava
impecável e o som enfurecido dos Holandeses incendiou por completo a sala. Após este gig fiquei semanas a ouvir em loop a "Twisted Truth" (se não conhecem, vão ouvir!).
11º Troops of Doom (Agosto – Milagre Metaleiro)
12º Machine
Head (junho – Evil Live)
13º Katatonia (junho – Evil Live)
14º Nile (setembro – RCA)
15º Therion (março – LAV)
16º Marduk (agosto – Milagre Metaleiro)
17º Orphaned
Land (dezembro – LAV)
18º
Megadeth (junho – Evil Live)
19º Avenged
Sevenfold (junho – Evil Live)
20º Abbath
(julho – LAV)
Menções honrosas:
Toxic Holocaust
Cradle of
Filth
Septic
Flesh
Epica
Tiamat
Angra
b) Nacionais
1º Moonspell (outubro - Com orquestra no Meo Arena)
2º ANZV
3º Serrabulho
4º Azzaya
5º Capela Mortuária
6º Quinteto Explosivo
7º Voidwomb
8º Dallian
9º Rageful
10º Sacred Sin
c) Prémios
Uma breve lista de prémios para as bandas que percorreram os
nossos palcos.
1º Onslaught
2º Orphaned
Land
3º Tiamat
Desilusões
1º Blind
Guardian
2º Slaughter
to Prevail
3º Kerry
King
Ambiente
1º Kreator
2º
Onslaught
3º
Hellripper
Som
1º
Hellripper
2º Kreator
3º Uada
Performance
1º Dream
Theater
2º
Pestilence
3º Nile
Potencial Nacional
1º Azzaya
2º ANZV
3º Capela Mortuária
2. Outros géneros
1º 30
seconds to mars (maio – Meo Arena)
2º Pearl Jam (julho – NOS Alive)
3º Sum 41 (julho – NOS Alive)
4º José Cid - 10000 anos depois entre Vénus e Marte (fevereiro – Coliseu Lisboa)
5º Hans Zimmer (abril – Meo Arena)
3. Festivais
Sem qualquer ordem, pois tornava-se uma tarefa bem hercúlea.
Vou colocar apenas por ordem cronológica
1º Mad Fire (fevereiro)
Primeira edição deste festival. Apresentou uma panóplia bem
diversificada no que toca às estirpes do Metal. Bom ambiente, um pouco mais
familiar graças à sala do Hollywood Spot no Feijó. Algo a ter atenção para
2025.
2º Alvalade Arise (maio)
Este festival já foi inteiramente integrado no meu itinerário
de festivais. O ambiente é formidável, e só é superado pela ciclópica entrega
total das bandas. É um festival que recomendo vivamente. Consultem a edição
2025, que já tem imensos nomes confirmados!
3º Enterro Prematuro (junho)
Primeira edição, e muito bem conseguida. Apenas com 3 bandas,
mas mostrou que há vontade para fazer maior e melhor. Algo para ter atenção
para 2025, pois já existem novidades.
4º NADA Fest (junho)
Cartaz de luxo! Nomes bem-sonantes no meio e que demonstrou
ter capacidade e qualidade para ser mais do que um festival de referência
nacional. Seria interessante continuarem com o pé no acelerador e conseguirem
superar a edição 2024.
5º Evil Live (junho)
Cartaz mais “comercial” mais orientado para um público
citadino. Peca imenso pela qualidade de som, devido à sala escolhida. Um contraste
gigante o primeiro dia e o segundo, no que toca à adesão da parte dos fãs.
6º NOS Alive (julho)
Verdade seja dita, apenas compareci no dia de Pearl Jam (e
foi para isso que lá fui). É um festival que está a sair da minha lista, essencialmente
por 3 razões. É aquele festival que foge um pouco aquilo que ouço mais, atualmente.
Também pela absurda quantidade de gente que peregrina até ao Passeio Marítimo
de Algés, o que torna bastante claustrofóbica a circulação num festival que se
apresenta com 5 palcos, mas que na prática torna impossível a locomoção entre
estes. E obviamente o preço praticado, que em suma permite a compra de do passe
de quase todos os festivais de Metal do verão.
7º Laurus Nobilis (julho)
Este festival surpreendeu-me bastante, e foi talvez aquele
que mais vontade me deu de retornar brevemente. O espaço é bastante simpático,
contudo a organização pareceu-me ser altamente profissional. O cartaz estava
muito decente e o ambiente é magnifico. Algo que passou imediatamente para o
meu roteiro.
8º Vagos (agosto)
Vagos é Vagos! Independentemente da qualidade do cartaz,
aquele ambiente é sempre único. Festival que resistiu ao teste do tempo, e que
é solo sagrado para todos os metaleiros e amigos. 2024 foi um ano em que dividiu
muito no que toca em termos de nomes trazidos. No entanto há sempre pelo menos
uma banda para cada um.
9º Milagre Metaleiro (agosto)
O festival que se está a tornar cada vez mais na referência.
Excelente espaço, ambiente e cartaz! Houve melhorias significativas do ano de
2023 para o de 2024, e ao que consta parece que a tendência é sempre de
melhoria.
10º Under the Doom (outubro)
Regressou o festival de Doom Metal, e foi um bom regresso. O
cartaz poderá não ser o mais Doom que se pretendia, contudo, houve um conjunto
de nomes que elevaram a fasquia do fest.
2025 parece ser um ano ainda melhor, já há muitos nomes
anunciados e os festivais começam a mostrar que querem muito trazer grandes
nomes da música extrema.
Continuamos à procura da música pesada, e na verdade é essa
a essência. É isto que é o Peso do Metal.
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ResponderEliminarBoas,
ResponderEliminarQueria deixar também aqui mais algumas menções honrosas a alguns festivais e bandas, bem como iniciativas, apesar de não ter necessariamente participado em todas, mas que no entanto, acho importante serem referidas.
Um bocadinho ao jeito da publicação original, e partindo o meu comentário em três (visto que um apenas é demasiado longo) este seguirá a seguinte estrutura:
a) Outros festivais a mencionar
b) Bandas "Esquecidas"
c) Outros assuntos
d) Sobre o Evil
a) Outros festivais a mencionar
1) Ressureição do metal (março)
2) Barroselas SWR (abril)
3) Assembleia do metal (dezembro)
Embora não tenha tido a possibilidade de ir a nenhum destes neste ano que passou, considero importante para a comunidade metaleira fazer menção aos mesmos. Estes são festivais mais pequenos que não trazem bandas tão conhecidas, mas no entanto ajudam a preencher os "buracos" no calendário em alturas em não há festivais, sendo a Assembleia do Metal e Ressureição do Metal parte da mesma organização do Milagre Metaleiro.
Estes proporcionam mais oportunidades para ouvir bandas (novas ou não) e quiçá adicionar algumas nas playlists de algumas pessoas.
b) Bandas "Esquecidas"
Numa veia um bocadinho mais folclórica gostaria também de fazer menção a bandas como Gwydion (portugueses, estiveram presentes no Vagos e na Assembleia do Metal) e Korpiklaani (finlandeses presentes no Milagre Metaleiro).
Gostaria também de mencionar os Alemães Equilibrium (tocaram no Milagre e no juntamente com Septicflesh) e Oceans (tendo atuado com Septicflesh e aberto para Equilibrium). Foram duas bandas das quais gostei bastante tendo Oceans sido uma grande surpresa (positiva claro).
c) Outros assuntos
Nesta secção gostaria de deixar uma "Menção honrosa" há iniciativa proporcionada pelo Milagre Metaleiro com a oferta de passes gerais para Milagre Metaleiro, Assembleia do Metal, Ressureição do Metal e muito mais para aqueles que se fizerem sócios do milagre. Para os que se fizerem sócios é possível assistir aos 3 festivais completos e mais eventos por um preço ainda mais acessível do que aquilo que por vezes pode custar um passe geral do Milagre Metaleiro. Genuinamente não compreendo como é possível fazê-lo e manter lucro, no entanto, acho que é uma oportunidade imperdível que a organização proporciona com tal negócio.
Gostaria ainda de deixar uma nota bastante positiva de ter havido bastantes concertos (como Septicflesh, e Orphaned Land aqui falados) terem atuado tanto no Porto como em Lisboa.
Obrigado pelos comentário! É muito bom ouvir outras opiniões! Eu cingi-me apenas a escrever sobre bandas e eventos dos quais eu participei, é esse o meu critério de escrita. E como é uma review do ano acabo por me focar nesse ano mesmo, podendo fazendo comparações com outras edições anteriores (o que por vezes torna-se quase impossível de evitar).
Eliminard) Sobre o EVIL Fest
ResponderEliminarConfesso que não posso falar do Evil que se passou em 2024, a minha opinião sobre o festival já teve algumas voltas e reviravoltas, mas gostaria de apresentar uma opinião ligeiramente discrepante que tenho vindo a maturar mais recentemente.
A última edição a que fui ocorreu em 2022, ainda o Evil se chamava VOA, nesse ano, tive fortes críticas à organização, tendo nesse mesmo ano jurado a mim mesmo que não voltaria ao Evil e me ficaria apenas pelos Milagres, Lauros e Vagos deste pequeno Portugal.
Em 2023 fui ao Resurrection Fest em Viveiro, na Galícia que partilha grande parte do cartaz com o Evil Fest.
Tendo não indo a nenhum em 2024, no ano de 2025 apanhei-me a comparar ambos os festivais, tendo escolhido dar favoritismo ao Evil e tendo mesmo já comprado o passe geral.
O motivo foi muito simples:
2022 no VOA tive um impacto inicial bastante grande por parte da organização comparando-a ao festival que tinha como referência no Vagos Metal Fest, de certo modo, a sensação com que saí do festival foi que a organização não queria lá as bandas, não queria lá o público, queria apenas o dinheiro por estes trazido. No entanto, adorei o público, adorei as bandas, e adorei o ambiente. Foi neste festival que tive o meu primeiro contacto com algumas bandas que vim a gostar bastante, que me supreenderam e que ouço com regularidade atualmente. Houve mosh pits à força toda, Walls of Death como se não houvesse amanhã, e quase um constante circlepit se mantinha em frente ao palco.
Em retrospectiva, o público e as bandas fizeram o ambiente, havia respeito, todos estavam lá para o mesmo (se divertir à sua maneira) e foi extraordinário!
2023 no Resurrection, não tendo acampado, não houve grandes críticas que de minha parte que fizesse à organização do evento. Tinha muitas bandas que conhecia, gostava e queria ouvir. No entanto, a certo ponto dava por mim a assistir a essas mesmas bandas não nas linhas da frente, nem no meio dos mosh pois estes não existiam. Dei por mim nos finais da plateia, apenas a ouvir as bandas que tanto gostava com um pesado sentimento de "isto era tão melhor em Portugal".
No Resus no meio dos tugas a que nos juntamos e fizemos grandes amigos, acabamos a "carinhosamente" denominar o público espanhol de pipocas. Estes que apenas se limitavam a saltar e dar encontrões a quem quer que estivesse ao lado, independentemente de se essas pessoas queriam moshar ou não. Estes que se recusavam a abrir mosh pit mesmo quando as bandas pediam. Tive momentos bastante tristes a ver bandas que adorava e ouvia desde o meu secundário a tentarem educar esse público sobre o que era e como fazer um circle pit, só para serem ignorados. Não havia o respeito, não havia a fraternidade, não havia o companheirismo a que estou habituado no mundo metaleiro. Ao voltar e comparar a experiência que tinha tido com a de colegas que foram ao Evil, fiquei apenas com um gosto amargo de quem sentiu que escolheu mal.
Este ano escolho Evil. Não querendo com isto dizer que eles não têm pontos a melhorar, ou problemas na organização, no entanto acho que mais importante que a organização, é o público e as bandas presentes.
ResponderEliminarDevemos continuar a criticar os problemas, devemos tentar que estes melhorem, mas penso também que devemos tirar o máximo partido daquilo que o Evil nos traz, porque sem este, seria bastante difícil ouvir algumas das bandas por eles trazidas em Portugal.
Temos um público excelente aqui na tugalândia e devemos tirar o maior proveito dele possível, devemos ser críticos e tentar fazer o festival melhorar, mas apoia-lo na mesma. Ser construtivos. Penso que desistir do Evil não é a resposta certa.
Este 2025 além do Evil, irei também a outro festival em Espanha, tendo maiores expectativas de um tempo muito bem passado no Evil, e um pequeno sentimento de esperança de que, devido a ser um festival mais pequeno e mais nicho, o festival Espanhol possa surpreender positivamente e ser um festival efetivamente metaleiro, ainda assim, mantenho as expectativas baixas para esse, devido à minha experiência passada no Resurrection.
Mas isto é apenas mais uma modesta opinião.
Cumprimentos do Beggar